A segunda edição do Architectour 2009 reuniu cerca de 500 participantes durante os 3 dias do evento. Segundo Hamilton Lyra Adriano, organizador do evento, os participantes vieram de praticamente todos os estados brasileiros e de várias partes do mundo, como: Brasil, Uruguai, Argentina e França.
A abrangência envolve participantes das mais diversas idades e segmentações de atividades. São inúmeros estudantes, empresários, acadêmicos, doutores, executivos, autoridades, servidores públicos, estudantes de turismo, arquitetura, engenharia entre outros.
O Architectour 2009 aconteceu no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. O encontro apresentou exemplos concretos de cases de sucesso no planejamento urbano ao redor do mundo e políticas públicas para o crescimento de uma cidade, em um intercâmbio global de experiências, estratégias e soluções inovadoras.
O primeiro dia foi marcado pela presença da arquiteta francesa, Elizabeth de Portzamparc, que apresentou pela primeira vez a maquete do Centro Cultural França-Brasil, que será construído na Beiramar Norte, ao lado da Casa do Governador.
No segundo dia foi a vez de feras como Carlos Bratke, que apresentou a arquitetura de São Paulo, a grande metrópole Brasileira. Para ele a arquitetura tem uma grande responsabilidade com as cidades e os arquitetos precisam ser mais exigentes e mais inteligentes. Após sua apresentação, Bratke autografou seu livro, recém lançado em SP.
O arquiteto José Waldemar Tabacow falou sobre a importância de parques, praças e jardins para uma cidade obter qualidade de vida. O segundo dia terminou com a apresentação do arquiteto uruguaio, Rafael Lorente, que mostrou o contraste da antiga arquitetura dos anos 30 e 40 com a arquitetura atual e moderna. Apresentou ícones da arquitetura uruguaia ao lado novas construções. São projetos que integram com o ambiente a sua volta. “Precisamos pensar na arquitetura como um marco e apresentar obras como um todo e não como objetos”, afirma Lorente.
O terceiro dia começou com a palestra do arquiteto argentino Alberto Varas, que apresentou a maior obra de transformação dos últimos anos: Puerto Madero, um exemplo de revitalização da área portuária de Buenos Aires. O antigo porto da capital argentina é hoje um dos pontos turísticos mais visitados do local. O projeto, de mais de 2 bilhões de dólares, transformou a zona decadente e abandonada do século 19, em uma convidativa orla. Os antigos armazéns de tijolos vermelhos foram totalmente restaurados e se transformaram em escritórios, residências, academias, bares, conjuntos de cinemas e restaurantes. A restauração é vista como um dos projetos mais importantes na valorização do espaço público em uma cidade da América Latina.
O encontro dos políticos reuniu o Prefeito de Gramado, Nestor Tissot e o Secretário Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos para discutir como andam as cidades e o que elas vêm desenvolvendo para alavancar o turismo.
Para falar sobre o turismo de eventos, o Architectour 2009 trouxe o maior turismólogo de Madrid, Ricardo Brookes. Para ele as cidades devem investir cada vez mais em turismo de eventos, pois eles gastam mais que os turistas de passeio. Mas para as cidades apostarem neste tipo de turismo, precisam ter infra-estrutura básica, bons meios de transporte, boas sedes para eventos, empresas de organização de eventos competentes, recursos turísticos como gastronomia, praias, hotéis, entre outros. “Barcelona, por exemplo, é mais visitada que Madrid, por causa dos Jogos Olímpicos de 92, pois a cidade modernizou e Valença, sede da Copa das Américas de 2007, que ampliou seus aspectos turísticos, passando de uma cidade de sol e praia para cultura e esporte”, finaliza Brookes. O presidente da Santur de SC, Valdir Rubens Walendowscky, acredita que este tipo de turismo é muito importante para Florianópolis. “O gasto médio de um turismo de eventos é de U$157 contra U$40 dos turistas de verão”, comenta.
No último painel do dia, para terminar com chave de ouro, o Architectour 2009 trouxe o debate e a troca de experiências de 2 grandes feras da arquitetura esportiva, o arquitetos espanhol Carlos Lamela e o arquiteto brasileiro, Eduardo de Castro Mello. Lamela mostrou a grande construção do estádio de Real Madrid e Mello mostrou o projeto que apresentou a FIFA para a reconstrução do Estádio de Brasília (Mané Guarrincha) para a Copa de 2014. Grandes exemplos de como deveriam ser os estádios de futebol do mundo todo, com áreas boas para circulação de pessoas, vestiários que podem ser comparados com camarins, estacionamentos de fácil acesso ao estádio, entre outras características importantes para a segurança do público.
O segundo ano do Architectour foi um sucesso e com grandes expectativas para o ano que vem, podendo ser realizado em Gramado.
A abrangência envolve participantes das mais diversas idades e segmentações de atividades. São inúmeros estudantes, empresários, acadêmicos, doutores, executivos, autoridades, servidores públicos, estudantes de turismo, arquitetura, engenharia entre outros.
O Architectour 2009 aconteceu no Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. O encontro apresentou exemplos concretos de cases de sucesso no planejamento urbano ao redor do mundo e políticas públicas para o crescimento de uma cidade, em um intercâmbio global de experiências, estratégias e soluções inovadoras.
O primeiro dia foi marcado pela presença da arquiteta francesa, Elizabeth de Portzamparc, que apresentou pela primeira vez a maquete do Centro Cultural França-Brasil, que será construído na Beiramar Norte, ao lado da Casa do Governador.
No segundo dia foi a vez de feras como Carlos Bratke, que apresentou a arquitetura de São Paulo, a grande metrópole Brasileira. Para ele a arquitetura tem uma grande responsabilidade com as cidades e os arquitetos precisam ser mais exigentes e mais inteligentes. Após sua apresentação, Bratke autografou seu livro, recém lançado em SP.
O arquiteto José Waldemar Tabacow falou sobre a importância de parques, praças e jardins para uma cidade obter qualidade de vida. O segundo dia terminou com a apresentação do arquiteto uruguaio, Rafael Lorente, que mostrou o contraste da antiga arquitetura dos anos 30 e 40 com a arquitetura atual e moderna. Apresentou ícones da arquitetura uruguaia ao lado novas construções. São projetos que integram com o ambiente a sua volta. “Precisamos pensar na arquitetura como um marco e apresentar obras como um todo e não como objetos”, afirma Lorente.
O terceiro dia começou com a palestra do arquiteto argentino Alberto Varas, que apresentou a maior obra de transformação dos últimos anos: Puerto Madero, um exemplo de revitalização da área portuária de Buenos Aires. O antigo porto da capital argentina é hoje um dos pontos turísticos mais visitados do local. O projeto, de mais de 2 bilhões de dólares, transformou a zona decadente e abandonada do século 19, em uma convidativa orla. Os antigos armazéns de tijolos vermelhos foram totalmente restaurados e se transformaram em escritórios, residências, academias, bares, conjuntos de cinemas e restaurantes. A restauração é vista como um dos projetos mais importantes na valorização do espaço público em uma cidade da América Latina.
O encontro dos políticos reuniu o Prefeito de Gramado, Nestor Tissot e o Secretário Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos para discutir como andam as cidades e o que elas vêm desenvolvendo para alavancar o turismo.
Para falar sobre o turismo de eventos, o Architectour 2009 trouxe o maior turismólogo de Madrid, Ricardo Brookes. Para ele as cidades devem investir cada vez mais em turismo de eventos, pois eles gastam mais que os turistas de passeio. Mas para as cidades apostarem neste tipo de turismo, precisam ter infra-estrutura básica, bons meios de transporte, boas sedes para eventos, empresas de organização de eventos competentes, recursos turísticos como gastronomia, praias, hotéis, entre outros. “Barcelona, por exemplo, é mais visitada que Madrid, por causa dos Jogos Olímpicos de 92, pois a cidade modernizou e Valença, sede da Copa das Américas de 2007, que ampliou seus aspectos turísticos, passando de uma cidade de sol e praia para cultura e esporte”, finaliza Brookes. O presidente da Santur de SC, Valdir Rubens Walendowscky, acredita que este tipo de turismo é muito importante para Florianópolis. “O gasto médio de um turismo de eventos é de U$157 contra U$40 dos turistas de verão”, comenta.
No último painel do dia, para terminar com chave de ouro, o Architectour 2009 trouxe o debate e a troca de experiências de 2 grandes feras da arquitetura esportiva, o arquitetos espanhol Carlos Lamela e o arquiteto brasileiro, Eduardo de Castro Mello. Lamela mostrou a grande construção do estádio de Real Madrid e Mello mostrou o projeto que apresentou a FIFA para a reconstrução do Estádio de Brasília (Mané Guarrincha) para a Copa de 2014. Grandes exemplos de como deveriam ser os estádios de futebol do mundo todo, com áreas boas para circulação de pessoas, vestiários que podem ser comparados com camarins, estacionamentos de fácil acesso ao estádio, entre outras características importantes para a segurança do público.
O segundo ano do Architectour foi um sucesso e com grandes expectativas para o ano que vem, podendo ser realizado em Gramado.
Um comentário:
Adorei esta matéria.
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